Olá a todos!
Esperamos que se encontrem bem e a viver esta época difícil da melhor forma possível.
Em casa, desde finais de janeiro, perdemos as nossas brincadeiras, a socialização, a aprendizagem em contexto presencial, a afetividade diária, o crescimento quotidiano com atividades lúdicas e promotoras de desenvolvimento…
Tentamos colmatar tudo isto com vídeos, videochamadas, sugestões de atividades, tendo consciência que é o impossível com estas idades, contudo o possível neste momento e há que respeitar para ficarmos todos bem. Tudo em prol de um bem comum.
Aprendemos a pensar não só em nós, mas no outro. Aprendemos a ser resilientes, a reinventarmo-nos, a valorizarmos cada vez mais a nossa liberdade e a nossa família. Se estivessemos em Guerra seria muito, muito, muito pior…
Os nossos filhos, os nossos educandos, serão adultos mais capazes de enfrentar as adversidades da vida, tenho a certeza. Temos de ser capazes de ajudá-los a ver as coisas más que acontecem e/ou as coisas menos boas, todavia a ganharem força, coragem, perseverança para saberem ultrapassá-las. Se podem chorar, se podem sentir-se revoltados, se podem sentir-se tristes? Claro que sim! Faz parte. No entanto, também há que saber seguir em frente.
Hoje, aqui no colégio, os meninos dos pais da “linha da frente” escutaram a história “Orelhas de borboleta”. Sejamos capazes de “pintar as coisas feias de mil cores”, mas no final assumirmos as coisas como elas são sem dramas e com segurança.
Apesar de tudo, temos vivido momentos bonitos e divertidos com os nossos meninos “online”. Desde os pequeninos ao reconhecerem a voz ou a imagem da educadora, aos grandes a já saberem “ligar” e “desligar” o microfone, “colocar a mão no ar”, a momentos partilhados com os pais, com os irmãos, com os animais de estimação até.
Felicidades para todos e espero que seja um “até breve”.
O recreio anseia pelas nossas crianças 😊
Educadora Liliana Madeira